07 maio 2012

Aprendendo com uma ostra.

ostra tem uma forma curiosa de se defender.
Se uma substância estranha como um grão de areia ou um parasito entrar na ostra e se instalar entre a concha e o manto de nácar, isto irá criar uma irritação do manto. 
Como forma de proteção desta irritação, ela libera uma substância chamada nácar ou madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir para isso a ostra começa a cobrir este objeto estranho com o nácar. 
Com o passar do tempo vão sendo depositadas camadas sucessivas de nácar, o que acaba por ocasionar a formação de uma pérola. 
As formas da pérola dependem do formato do invasor e do local onde ele se instala. As esféricas são as mais raras e, conseqüentemente, mais valiosas
A cor da pérola varia conforme as condições ambientais e a saúde da ostra: as mais comuns são rosa, creme, branca, cinza e negra, que é a mais rara de todas.


A ostra que cria a pérola negra tende a ser mais delicada que as outras ostras. É difícil levá-las a maturidade e apenas 30% das ostras irritadas irão produzir a pérola. Além disso, essas ostras morrem facilmente e não podem viver em ambientes poluídos, somente as águas mais puras servem para o cultivo da ostra Pinctada Margaritifera.
 A pérola é a única gema de origem animal.

Até o século XVII, não existia tecnologia para polir pedras preciosas como rubis e esmeraldas, por isso as pérolas eram um dos maiores símbolos de riqueza e poder, usadas como adorno nas mais valiosas jóias da época.
Vejam que interessante, a ostra é atacada, sofre com a presença de um corpo extranho mas como ela não pode expulsá-lo, ela o imobiliza, formando assim uma linda perola. 
Muitas vezes somos atacadas ou nos damos conta que existe algo em nós que é um invasor, um corpo extranho, algo que não deveria estar em nós, seja a insegurança, a preocupação, algumas manias, nos damos conta que isso nos está prejudicando e temos que assim como as ostras nos defender imediatamente. 
Elas se protegem recobrindo o invasor com a madrepérola e nós tambem temos que fazer isso, proteger-nos com  a humildade, o temor, o amor, enfim, com os frutos do Espírito Santo, foi para isso que Deus nos deu seu Espírito.
 Outras duas coisa que achei interessante, um é o fato de que uma vez que a ostra começa liberar o nácar para cobrir o invasor ele não para mais de fluir, assim temos que fazer com os nossos invasores, não descuidar nenhum momento, vigiar sempre. Outro fator curioso é  que a perola negra  por ser mais delicada que as outras, muitas morrem facilmente e  pouquissimas chegam a maturidade e sobrevivem, fazendo ser raro encontrá-las. Conosco é igual, quanto mais sensiveis e sentimentais sejamos, mais dificil será conseguir sobreviver e madurar alem de precisar sempre de cuidados especiais.
A ostra sofre com o invasor, mas transforma isso em algo lindo, uma joia rara. Quando nos damos conta de um defeito, uma limitação, algo que não deveria estar em nós, não estamos acabadas, temos a oportunidade de transformar isso em uma pérola.
Podemos entender então que uma ostra que não foi ferida, não pode produzir pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada, é o produto da dor.
Vemos muitas “Ostras” vazias, não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. 
Apesar do esforço e do que passamos em algumas circunstâncias da vida, vale a pena produzir muitas perólas, aprendendo, superando os desafios e dificuldades com muitos sorrisos, alegria, paciência e a ajuda ilimitada do nosso Deus.





Fazendo Fuxico



Fuxico é o nome dado a um tipo de artesanato feito com tecido, agulha e linha. Se franze o tecido de modo que este forme uma pequena flor.
É muito usado no artesanato em aplicações para bolsa, acessórios para cabelo, colares, almofadas e também tem sido muito usado na industria textil.
O fuxico é feito de pequenos pedaços de tecido, de modo que se pode reaproveitar qualquer pequeno retalho que se tenha em casa. São inumeras as formas que se pode dar a esses pequenos retalhos, criando assim, diferentes